O início
Boa noite! Antes de qualquer coisa, eu me chamo Flávio e essa é a postagem inaugural deste sítio/blog, por isso, sejam muito bem-vindos!
Nessa postagem vou tentar explicar minha motivação em fazer um blog e como eu me apaixonei pela genealogia. Então, vamos lá!
Berángerè e a minha família francesa
Eu sempre me interessei por uma pessoa em particular, meu avô materno, Alberto Marceau MAIA, que faleceu dois anos antes do meu nascimento, em 1980 em um acidente de automóvel. Todas as histórias que o circundavam, me prendiam a atenção e eu sempre questionei muito para saber mais da sua vida: momentos bons ou ruins, vida profissional, curiosidades, etc.
Esse meu avô materno, era filho de um português, Adão Gomes MAIA, e uma francesa, Bérangère Marcelle Louise BIDIER, e uma dessas histórias falava a respeito da vinda da família francesa, que essa minha bisavó fazia parte, para o Brasil. Essa família francesa, era composta pelo pai, Ernest, a mãe, Louise, e seus três filhos: Marceau, Bérangère e Mercédés.
A história contata pela minha mãe e tia dizia que já no Brasil, o filho mais velho, Marceau, precisou retornar à França para servir o exército e mesmo depois dos seus compromissos, permaneceu lá onde constituiu família e viveu até sua morte em 1970. Diziam também que tínhamos parentes franceses, mas que todas as tentativas de descobertas haviam falhado. Isso sempre rondou minha imaginação e lembro que já na adolescência, tudo relacionado a França me chamava atenção, fosse asssuntos relacionados a história, como Napoleão ou o Iluminismo, até a seleção francesa. Lembro que nem fiquei tão chateado com os gols do Zidane na final da copa de 1998 em cima do Brasil.
Pois bem, em março de 2017 eu tive a ideia mais genial que eu poderia ter; aproveitando o nome peculiar da minha bisavó francesa, fiz uma pesquisa despretenciosa no Google pelo nome incompleto dela. Para a minha surpresa, o primeiro resultado da busca era uma árvore genealógica em que constava o nome incompleto dela, apenas o primeiro nome da sua irmã Mercédés e dados completos do irmão mais velho, o Marceau, e de seus pais, Ernest e Louise. Essa árvore ia muito longe, há mais de 2000 pessoas e só o ramo dos BIDIER vai até o ano de 1700 mais ou menos.
Meu coração saiu pela boca, mas eu mantive a calma e para comprovação resolvi enviar uma mensagem para minha mãe e tia com uma pergunta simples: “Vocês conhecem ou já ouviram falar em algum Ernest?”. A resposta de ambas foram uma confirmação da descoberta.
Após a confirmação, eu retornei dizendo que havia encontrado o ramo da nossa família francesa que havíamos perdido o contato à duas gerações! Foi muito emocionante, principalmente pra elas, que conheceram e conviveram com a avó e bisavó francesas. Elas começaram a lembrar de histórias de quando eram crianças e tudo mais. Foi realmente muito legal.
E então…
A partir daí, muitas informações e histórias novas eu descobri e contarei aos poucos em outras postagens, e o mais importante, é que essas descobertas são um mote para reaproximar alguns laços familiares que por inúmeras questões se afastaram com o tempo e também aproximar ainda mais outros, como é o meu caso com a minha tia e madrinha, Magda, que se mostrou uma grande contadora de histórias e compartilha comigo as mesmas emoções dessas descobertas.
Espero que tenha dado para transmitir um pouco de como essas pequenas descobertas de fragmentos da história me encheu de empolgação e felicidade, e como elas são carregadas de emoção!
— finir 🇫🇷
